Quem é que gosta de berrar, de chamar a atenção aos berros, ninguém, ainda para mais se estamos a fazê-lo com aqueles que nos são mais queridos, os nossos filhos.
Eles não entendem berros, entendem é se falarmos com eles, se lhes explicarmos o porquê das coisas, porque não podem fazer isto ou aquilo.
Nem sempre é fácil, não, não é, mas há que tentar, há que começar.
Este foi o meu pensamento quando comecei a achar que poderia estar a berrar mais do que a falar. Confesso que detesto berros, não gosto, choca-me, não gosto de confusão, do barulho, mas comecei a achar que quando a minha paciência estava no limite, o meu cansaço a apoderar-se do corpo e da mente, berrava para me fazer ouvir... errado!!!
Como não gosto de berros e como adoro a minha filha e estas duas variáveis não jogam, o ideal era reconsiderar alguns conceitos. Assim decidi que berrar não era de todo a solução e comecei a encontrar paciência onde achava que não havia, a falar, explicar e fazer-me entender num tom normal, harmonioso mas firme. Continuo a dizer que NÃO se assim for necessário, mas não berro.
Penso que os resultados estão a ser mais que positivos e até o J já reparou nas mudanças.
Já conhecia o "Berra-me Baixo" do Mum's the boss (ver aqui) mas nunca tinha lido com calma e atenção. Reparei agora que é o que tenho andado a fazer e juntei-me ao grupo, pois saber que não estamos sozinhos, que não somos só nós que berramos e depois nos sentimos incrivelmente mal, tristes, arrependidas e que há mais quem tente combater o berro, ajuda...por isso aderi, para continuar esta tão bem sucedida nova fase do Berra-me Baixo.
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